Já era hora!

Família Rubro-Negra! Já tinha passado da hora da diretoria perceber a inutilidade da presença de Léo Lima no time do Flamengo. Ontem, no final da tarde, o jogador, que assinou com o clube rubro-negro em março, como possível solução para a escassez de jogadores de frente, teve seu contrato rescindido. E não vai deixar saudades...
O jogador teve um início de carreira que prometia. Jogou muito bem no Vasco e ficou conhecido em todo o Brasil após um cruzamento de letra que resultou em gol. Após esse período, Léo Lima jogou em clubes do exterior e, no Brasil, em equipes como Santos e Grêmio. E fez a mesma coisa em todas elea. Chegou cheio de marra, achando que era um craque e ficou mais conhecido pelo que fazia fora de campo do que dentro dele propriamente dito. No Flamengo não foi diferente. Em um dos seus primeiros jogos, o marrentão saiu do banco de reservas com esperanças de mostrar o “futebol arte” que ele acha que joga, porém, sem surpreender ninguém, ele acabou demonstrando um talento maior para lutador de vale-tudo do que de jogador de futebol profissional. Deu um tapa na cara de Diguinho do Botafogo em plena final do Campeonato Carioca e foi expulso juntamente com o adversário. Lógico que para o Mengão foi lucro, pois Léo Lima não fez nenhuma falta à equipe, enquanto Diguinho era peça essencial para o Botafogo. Mas, de qualquer forma, não se começa em um clube como o Flamengo dando porrada nos outros.
Assim sendo, o atleta teve sua fama de displicente confirmada, e a Família Rubro-Negra não o perdoou e o perseguiu. E com razão. Sempre que entrava em campo, Léo Lima cansou de distribuir socos, pontapés, empurrões e, é claro, errar passes.
Depois de várias atuações pífias, o jogador foi barrado e passou a não ser relacionado nem para o banco de reservas.
Léo Lima ficou 7 meses no Fla, disputou 12 jogos (começando como titular ou entrando depois) e marcou apenas 1 gol.
A gota d água para a rescisão de seu contrato foi ontem, quando, durante um treinamento, o jogador tentou agredir um torcedor que o insultou e falou com todas as letras e palavras o que todos nós torcedores do rubro-negro já sabíamos: que Léo Lima não joga nada. Convenhamos que ele até teve SEUS motivos para ficar irritado, entretanto, nada justifica uma agressão. Como jogador, ele deve saber que poderá ser vaiado ou aplaudido e, assim, deve respeitar a opinião de quem torce pelo clube em que ele joga.
Convenhamos também que pagar o alto salário (cerca de R$40 mil) de um jogador que não está fazendo nada, e nem no banco de reservas fica é jogar dinheiro pelo ralo.

Léo Lima vai embora... e já vai tarde.